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Os colonizadores dividiram os africanos principalmente através da imposição de fronteiras artificiais que ignoravam as divisões étnicas, culturais e linguísticas já existentes no continente. Esse processo ocorreu durante a partilha da África, que se intensificou no final do século XIX e início do século XX, com a Conferência de Berlim formalizando a divisão.
Índice de Conteúdo
Principais aspectos da divisão
- Conferência de Berlim: A Conferência de Berlim, realizada entre 1884 e 1885, reuniu 14 potências europeias para negociar e delimitar as áreas de influência na África. As decisões tomadas nessa conferência estabeleceram as regras para a colonização e a divisão do continente.
- Fronteiras Artificiais: As fronteiras foram estabelecidas sem considerar as características étnicas, culturais e históricas dos povos africanos. Essa divisão resultou na criação de estados coloniais com fronteiras artificiais, o que gerou conflitos pós-independência, exploração econômica e mudanças culturais impostas aos africanos.
- Princípio da Ocupação Efetiva: A Conferência de Berlim estabeleceu o Princípio da Ocupação Efetiva, que exigia que as potências coloniais demonstrassem controle administrativo sobre os territórios reivindicados. Isso intensificou a corrida pela ocupação do interior da África.
- Exploração e Dominação: A divisão da África foi motivada por interesses econômicos, políticos e estratégicos das nações europeias, que buscavam expandir seus impérios e explorar os recursos naturais do continente. A exploração inicial foi feita por missionários e comerciantes, seguida de conquistas militares que subjugaram as populações locais.
- Impacto Duradouro: A divisão arbitrária da África gerou divisões étnicas, exploração econômica desigual, impacto cultural, instabilidade política, desenvolvimento desigual e uma persistente influência das potências colonizadoras na África pós-independência.
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