A religião na África pós-colonial
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A religião é um fenômeno complexo e multifacetado, que envolve crenças, rituais, valores, símbolos e identidades. A religião pode ser vista como uma forma de expressão, de resistência, de transformação e de integração dos indivíduos e dos grupos sociais. A religião também pode ser um fator de conflito, de violência, de exclusão e de dominação, dependendo de como é interpretada e vivenciada.
Na África, a religião tem uma história longa e diversa, que remonta aos tempos pré-históricos, e que foi marcada por processos de interação, de sincretismo, de conversão e de reafirmação. A África é o berço de algumas das religiões mais antigas do mundo, como o judaísmo, o cristianismo e o islamismo, mas também de religiões tradicionais africanas, que variam de acordo com as diferentes regiões, etnias e culturas do continente. Além disso, a África também recebeu influências de outras religiões, como o hinduísmo, o budismo, o bahaísmo e o rastafári, que se difundiram por meio de migrações, de comércio e de missões.
No período colonial, a religião foi um instrumento de dominação e de exploração dos povos africanos, mas também de resistência e de libertação. Os colonizadores europeus impuseram as suas religiões, principalmente o cristianismo e o islamismo, aos africanos, tentando eliminar ou assimilar as religiões tradicionais africanas. No entanto, os africanos não aceitaram passivamente essa imposição, e criaram formas de adaptação, de contestação e de recriação das suas religiões, dando origem a movimentos religiosos independentes, nacionalistas e revolucionários.
No período pós-colonial, a religião continuou a ser um elemento importante e dinâmico da realidade africana, que influencia e é influenciada pela cultura, pela política e pela sociedade. A África pós-colonial é caracterizada por uma pluralidade e uma diversidade religiosa, que reflete a complexidade e a heterogeneidade do continente. A religião na África pós-colonial é também marcada por processos de renovação, de inovação e de globalização, que envolvem novas formas de expressão, de organização e de comunicação religiosas.
Neste artigo, você vai aprender mais sobre a religião na África pós-colonial, e como ela se manifesta nas diferentes esferas da vida africana. Você vai conhecer as principais religiões presentes na África, e como elas se relacionam entre si e com o contexto histórico, social e político. Você também vai descobrir como a religião na África pós-colonial contribui para a construção de identidades, de valores e de projetos coletivos, mas também para a geração de conflitos, de tensões e de desafios. Acompanhe!
As principais religiões na África pós-colonial
A África é um continente de grande diversidade religiosa, que abriga cerca de 2.000 grupos étnicos e linguísticos, e que possui uma população estimada em 1,3 bilhão de pessoas. De acordo com o Pew Research Center, em 2010, a distribuição religiosa da população africana era a seguinte:
- Cristianismo: 62,9% (cerca de 823 milhões de pessoas)
- Islamismo: 29,6% (cerca de 387 milhões de pessoas)
- Religiões tradicionais africanas: 4,6% (cerca de 60 milhões de pessoas)
- Outras religiões: 2,9% (cerca de 38 milhões de pessoas)
Esses dados, no entanto, não refletem a complexidade e a dinâmica da religião na África pós-colonial, que envolve múltiplas formas de crença, de prática e de identificação religiosas. Além disso, esses dados também não levam em conta as diferenças regionais, nacionais e locais, que podem variar significativamente. Por isso, é importante conhecer um pouco mais sobre as principais religiões presentes na África, e como elas se manifestam no continente.
O cristianismo na África pós-colonial
O cristianismo é a religião majoritária na África, e está presente em quase todos os países do continente, com exceção de alguns países do norte da África, onde o islamismo é predominante. O cristianismo na África tem uma história antiga, que remonta ao século I, quando o cristianismo se espalhou pelo Egito, pela Etiópia e pelo norte da África, por meio de missionários, de comerciantes e de refugiados. No entanto, o cristianismo na África também tem uma história recente, que está relacionada ao período colonial, quando o cristianismo se expandiu pelo centro, pelo sul e pelo oeste da África, por meio de colonizadores, de escravos e de conversos.
O cristianismo na África pós-colonial é caracterizado por uma grande diversidade de denominações, de movimentos e de expressões, que refletem as diferentes origens, as diferentes influências e as diferentes adaptações do cristianismo no continente. Entre as principais denominações cristãs na África, podemos citar:
- A Igreja Católica Romana, que é a maior denominação cristã na África, com cerca de 230 milhões de fiéis, principalmente na África Central e na África Ocidental. A Igreja Católica Romana na África é marcada pela sua fidelidade ao papa, pela sua hierarquia eclesiástica, pelos seus sacramentos e pela sua doutrina social. A Igreja Católica Romana na África também é influenciada pela teologia da libertação, pela inculturação e pelo ecumenismo, que buscam uma maior aproximação com as realidades e as culturas africanas.
- As Igrejas Ortodoxas, que são as denominações cristãs mais antigas na África, com cerca de 45 milhões de fiéis, principalmente na Etiópia e no Egito. As Igrejas Ortodoxas na África são marcadas pela sua tradição litúrgica, pela sua autonomia eclesial, pelos seus ícones e pela sua espiritualidade. As Igrejas Ortodoxas na África também são influenciadas pelo monaquismo, pelo nacionalismo e pelo diálogo inter-religioso, que buscam uma maior preservação e uma maior abertura das suas identidades religiosas.
- As Igrejas Protestantes, que são as denominações cristãs mais diversas na África, com cerca de 200 milhões de fiéis, principalmente na África do Sul e na África Oriental. As Igrejas Protestantes na África são marcadas pela sua ênfase na Bíblia, pela sua diversidade doutrinária, pelos seus cultos e pela sua ação social. As Igrejas Protestantes na África também são influenciadas pelo pentecostalismo, pelo carismatismo e pelo evangelismo, que buscam uma maior renovação e uma maior expansão do cristianismo no continente.
Além dessas denominações, existem também as Igrejas Africanas Independentes, que são as denominações cristãs mais originais na África, com cerca de 110 milhões de fiéis, principalmente na África Ocidental e na África Austral. As Igrejas Africanas Independentes são marcadas pela sua ruptura com as igrejas coloniais, pela sua reinterpretação do cristianismo, pelos seus ritos e pela sua liderança. As Igrejas Africanas Independentes também são influenciadas pelas religiões tradicionais africanas, pelo nacionalismo e pelo ecumenismo, que buscam uma maior afirmação e uma maior integração das suas identidades religiosas.
O cristianismo na África pós-colonial é também marcado por processos de renovação, de inovação e de globalização, que envolvem novas formas de expressão, de organização e de comunicação religiosas. Entre esses processos, podemos destacar:
- O crescimento das igrejas pentecostais e carismáticas, que são as denominações cristãs que mais atraem fiéis na África, especialmente entre os jovens, os pobres e os marginalizados. Essas igrejas se caracterizam pela sua ênfase na experiência do Espírito Santo, nos dons espirituais, na cura divina, na prosperidade material e na libertação dos males. Essas igrejas também se destacam pela sua capacidade de adaptação às culturas locais, pela sua utilização dos meios de comunicação de massa e pela sua expansão para outros continentes, especialmente a América Latina e a Europa.
- O surgimento das igrejas neotradicionais, que são as denominações cristãs que mais valorizam as religiões tradicionais africanas, especialmente entre os intelectuais, os artistas e os líderes comunitários. Essas igrejas se caracterizam pela sua recuperação das cosmologias, das mitologias, das simbologias e das práticas das religiões tradicionais africanas, reinterpretando-as à luz do cristianismo. Essas igrejas também se destacam pela sua defesa da identidade, da cultura e da ecologia africanas, pela sua crítica ao colonialismo e ao neocolonialismo e pela sua proposta de um diálogo inter-religioso e intercultural.
- O aparecimento das igrejas pós-denominacionais, que são as denominações cristãs que mais questionam as divisões e as classificações do cristianismo, especialmente entre os estudantes, os profissionais e os migrantes. Essas igrejas se caracterizam pela sua rejeição das etiquetas e das doutrinas das igrejas tradicionais, buscando uma fé mais pessoal, mais livre e mais diversa. Essas igrejas também se destacam pela sua abertura ao pluralismo, à tolerância e à inclusão, pela sua participação nas redes sociais e pela sua colaboração com as organizações não governamentais e os movimentos sociais.
Esses processos mostram que o cristianismo na África pós-colonial é um fenômeno vivo, criativo e dinâmico, que se renova e se transforma constantemente, em diálogo com as realidades e as demandas do continente.
O islamismo na África pós-colonial
O islamismo é a segunda religião mais praticada na África, e está presente principalmente nos países do norte da África, mas também em alguns países do centro, do leste e do oeste da África. O islamismo na África tem uma história antiga, que remonta ao século VII, quando o islamismo se difundiu pelo Egito, pela Líbia, pelo Sudão e pelo Marrocos, por meio de conquistas, de comércio e de pregação. No entanto, o islamismo na África também tem uma história recente, que está relacionada ao período colonial, quando o islamismo se fortaleceu pelo Senegal, pela Nigéria, pela Somália e pela Tanzânia, por meio de resistência, de reforma e de conversão.
O islamismo na África pós-colonial é caracterizado por uma grande diversidade de escolas, de movimentos e de expressões, que refletem as diferentes origens, as diferentes influências e as diferentes adaptações do islamismo no continente. Entre as principais escolas islâmicas na África, podemos citar:
- A escola maliquita, que é a escola islâmica mais antiga e mais difundida na África, com cerca de 200 milhões de seguidores, principalmente no norte da África e na África Ocidental. A escola maliquita se baseia na jurisprudência de Malik ibn Anas, um dos quatro imãs sunitas, que viveu no século VIII na Medina. A escola maliquita se destaca pela sua flexibilidade, pela sua moderação, pelo seu respeito às tradições locais e pela sua integração com o sufismo, a mística islâmica.
- A escola xafeíta, que é a escola islâmica mais recente e mais crescente na África, com cerca de 100 milhões de seguidores, principalmente no leste da África e na África Austral. A escola xafeíta se baseia na jurisprudência de Al-Shafi’i, um dos quatro imãs sunitas, que viveu no século IX no Egito. A escola xafeíta se destaca pela sua racionalidade, pela sua sistematização, pelo seu uso da analogia e pela sua abertura à renovação, à reforma e ao ijtihad, o esforço interpretativo.
- A escola ibadita, que é a escola islâmica mais minoritária e mais isolada na África, com cerca de 2 milhões de seguidores, principalmente na Argélia, na Líbia e em Omã. A escola ibadita se baseia na doutrina de Abd Allah ibn Ibad, um dos líderes do movimento carijita, que se separou do islamismo sunita e xiita no século VII. A escola ibadita se destaca pela sua ortodoxia, pela sua austeridade, pelo seu rigor moral e pela sua rejeição à violência, ao sectarismo e ao extremismo.
Além dessas escolas, existem também os movimentos islâmicos na África, que são as correntes islâmicas que mais se envolvem com as questões políticas, sociais e culturais do continente. Entre os principais movimentos islâmicos na África, podemos citar:
- O movimento sufista, que é o movimento islâmico mais antigo e mais popular na África, com cerca de 150 milhões de adeptos, principalmente na África Ocidental e na África Oriental. O movimento sufista se baseia na busca da união com Deus, por meio de práticas espirituais, como a oração, o jejum, a caridade, a peregrinação e a dança. O movimento sufista se destaca pela sua diversidade, pela sua tolerância, pela sua devoção aos santos e pela sua contribuição à cultura, à educação e à paz na África.
- O movimento salafista, que é o movimento islâmico mais recente e mais polêmico na África, com cerca de 50 milhões de adeptos, principalmente no norte da África e na África Oriental. O movimento salafista se baseia na volta às origens do islamismo, seguindo o exemplo dos salaf, os primeiros muçulmanos, por meio de uma interpretação literal e rigorosa do Alcorão e da Suna. O movimento salafista se destaca pela sua ortodoxia, pela sua purificação, pela sua rejeição às inovações e pela sua oposição ao sufismo, ao xiismo e ao ocidente.
- O movimento islamista, que é o movimento islâmico mais ativo e mais influente na África, com cerca de 100 milhões de adeptos, principalmente no norte da África e na África Oriental. O movimento islamista se baseia na aplicação da sharia, a lei islâmica, em todas as esferas da vida, por meio de uma mobilização política, social e cultural. O movimento islamista se destaca pela sua diversidade, pela sua militância, pela sua participação nas eleições e pela sua resistência ao colonialismo, ao neocolonialismo e ao secularismo.
Esses movimentos mostram que o islamismo na África pós-colonial é um fenômeno vivo, criativo e dinâmico, que se renova e se transforma constantemente, em diálogo com as realidades e as demandas do continente.
As religiões tradicionais africanas na África pós-colonial
As religiões tradicionais africanas são as religiões mais antigas e mais autênticas na África, e estão presentes em todos os países do continente, embora sejam minoritárias em relação ao cristianismo e ao islamismo. As religiões tradicionais africanas têm uma história milenar, que remonta aos tempos pré-históricos, e que foi preservada e transmitida por meio da oralidade, da arte e da memória. As religiões tradicionais africanas também têm uma história recente, que está relacionada ao período colonial, quando as religiões tradicionais africanas foram perseguidas, marginalizadas e desvalorizadas. No entanto, as religiões tradicionais africanas também resistiram, persistiram e se recriaram no período pós-colonial, por meio de sincretismo, de revitalização e de diáspora.
As religiões tradicionais africanas na África pós-colonial são caracterizadas por uma grande diversidade de crenças, de ritos e de expressões, que refletem as diferentes regiões, as diferentes etnias e as diferentes culturas do continente. Entre as principais religiões tradicionais africanas na África, podemos citar:
- A religião vodu, que é a religião tradicional africana mais conhecida e mais difundida na África, com cerca de 50 milhões de adeptos, principalmente no Benim, no Togo, no Gana e na Nigéria. A religião vodu se baseia na crença nos voduns, os espíritos da natureza, dos ancestrais e dos deuses, que se manifestam por meio de possessão, de sacrifício e de magia. A religião vodu se destaca pela sua diversidade, pela sua vitalidade, pela sua devoção aos orixás e pela sua expansão para outros continentes, especialmente a América e a Europa.
- A religião bantu, que é a religião tradicional africana mais antiga e mais autêntica na África, com cerca de 10 milhões de adeptos, principalmente na África Central e na África Austral. A religião bantu se baseia na crença no Muntu, o princípio vital, que se manifesta em todos os seres vivos, e no Nzambi, o criador supremo, que se manifesta por meio de provérbios, de mitos e de ritos. A religião bantu se destaca pela sua simplicidade, pela sua ancestralidade, pela sua ética e pela sua resistência ao colonialismo, ao neocolonialismo e ao cristianismo.
- A religião egípcia, que é a religião tradicional africana mais antiga e mais influente na África, com cerca de 5 milhões de adeptos, principalmente no Egito, na Etiópia e no Sudão. A religião egípcia se baseia na crença nos netjeru, os deuses e as deusas do Egito Antigo, que se manifestam por meio de símbolos, de hieróglifos e de templos. A religião egípcia se destaca pela sua complexidade, pela sua sabedoria, pela sua cosmologia e pela sua influência sobre outras religiões, especialmente o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.
Além dessas religiões, existem também as religiões tradicionais africanas locais, que são as religiões tradicionais africanas mais específicas e mais variadas na África, com cerca de 5 milhões de adeptos, principalmente nas áreas rurais e nas comunidades étnicas. Essas religiões se baseiam nas crenças e nas práticas das diferentes culturas e tradições africanas, que se manifestam por meio de mitos, de ritos, de símbolos e de valores. Essas religiões se destacam pela sua originalidade, pela sua autenticidade, pela sua identidade e pela sua adaptação às mudanças sociais, políticas e ecológicas.
As religiões tradicionais africanas na África pós-colonial são também marcadas por processos de renovação, de inovação e de globalização, que envolvem novas formas de expressão, de organização e de comunicação religiosas. Entre esses processos, podemos destacar:
- O sincretismo religioso, que é o processo de combinação e de integração de elementos de diferentes religiões, especialmente o cristianismo e o islamismo, com as religiões tradicionais africanas, dando origem a novas formas de crença, de prática e de identificação religiosas. O sincretismo religioso se destaca pela sua criatividade, pela sua diversidade, pela sua tolerância e pela sua capacidade de lidar com as contradições e os conflitos religiosos.
- A revitalização religiosa, que é o processo de recuperação e de valorização dos elementos das religiões tradicionais africanas, especialmente as cosmologias, as mitologias, as simbologias e as práticas, em resposta às crises e aos desafios da modernidade, do colonialismo e do neocolonialismo. A revitalização religiosa se destaca pela sua resistência, pela sua afirmação, pela sua dignidade e pela sua capacidade de oferecer alternativas e soluções para os problemas e as necessidades dos africanos.
- A diáspora religiosa, que é o processo de difusão e de transmissão dos elementos das religiões tradicionais africanas, especialmente os ritos, os símbolos, os valores e as identidades, para outros continentes, especialmente a América, a Europa e a Ásia, por meio de migrações, de comércio e de missões. A diáspora religiosa se destaca pela sua expansão, pela sua adaptação, pela sua diversidade e pela sua capacidade de interagir e de influenciar outras culturas e outras religiões.
Esses processos mostram que as religiões tradicionais africanas na África pós-colonial são um fenômeno vivo, criativo e dinâmico, que se renova e se transforma constantemente, em diálogo com as realidades e as demandas do continente.
A religião na África pós-colonial é um tema fascinante e relevante, que nos permite compreender melhor a história, a cultura, a política e a sociedade africanas. A religião na África pós-colonial é também um tema complexo e desafiador, que nos convida a refletir sobre as questões de identidade, de diversidade, de conflito e de diálogo no continente.
Neste artigo, você aprendeu sobre a diversidade e a dinâmica da religião na África pós-colonial, e como ela influencia e é influenciada pelas diferentes esferas da vida africana. Você conheceu as principais religiões presentes na África, e como elas se relacionam entre si e com o contexto histórico, social e político. Você também descobriu como a religião na África pós-colonial contribui para a construção de identidades, de valores e de projetos coletivos, mas também para a geração de conflitos, de tensões e de desafios.
Esperamos que este artigo tenha sido útil e interessante para você, e que tenha despertado a sua curiosidade e o seu interesse pela religião na África pós-colonial. Se você quiser saber mais sobre esse tema, sugerimos que você consulte as seguintes fontes:
- Religion in Africa, artigo da Wikipédia que apresenta uma visão geral da religião na África, com dados, mapas e referências.
- African Religions: A Very Short Introduction, livro de Jacob K. Olupona que oferece uma introdução concisa e acessível às religiões africanas, com exemplos, imagens e sugestões de leitura.
- The Oxford Handbook of African Religions, livro editado por Jacob K. Olupona e Elias Kifon Bongmba que reúne artigos de especialistas sobre diversos aspectos das religiões africanas, com abordagens, perspectivas e debates.
Agradecemos a sua atenção e esperamos que você tenha gostado deste artigo. Se você tiver alguma dúvida, comentário ou sugestão, por favor, não hesite em nos contatar. Estamos à sua disposição para ajudá-lo a aprender mais sobre a religião na África pós-colonial. Até a próxima!
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Perguntas frequentes
Qual é a religião mais praticada na África?
A religião mais praticada na África é o cristianismo, com cerca de 62,9% da população africana, seguido pelo islamismo, com cerca de 29,6%, pelas religiões tradicionais africanas, com cerca de 4,6%, e por outras religiões, com cerca de 2,9%.
Como o colonialismo afetou a religião na África?
O colonialismo afetou a religião na África de várias formas, como a imposição, a perseguição, a marginalização, a assimilação, a resistência, a reforma, a conversão, a adaptação, a contestação e a recriação das religiões africanas. O colonialismo também provocou o surgimento de novos movimentos religiosos independentes, nacionalistas e revolucionários, que buscavam a libertação e a afirmação dos povos africanos.
Como a religião influencia a cultura, a política e a sociedade na África pós-colonial?
A religião influencia a cultura, a política e a sociedade na África pós-colonial de diversas formas, como a expressão, a resistência, a transformação e a integração dos indivíduos e dos grupos sociais. A religião também contribui para a construção de identidades, de valores e de projetos coletivos, mas também para a geração de conflitos, de tensões e de desafios. A religião na África pós-colonial é um elemento importante e dinâmico da realidade africana, que se renova e se transforma constantemente, em diálogo com as realidades e as demandas do continente.